domingo, 20 de maio de 2012


Resenha

Por Marizete Paiva de Sousa Sales
Nádia Pereira da Silva Almeida

O texto a ser resenhado é o módulo sete do volume dois dos livros do curso de aperfeiçoamento em Educação Integral e Integrada.
A autora é professora da Fundação Universidade Estadual de MS, graduada em Ciências com habilitação em Física, pela Universidade de Ijuí e mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e nos apresenta um texto que mostra a importância da integração entre escola e cidade para o desenvolvimento da cidadania e da formação integral dos alunos.
Faccin (2010) começa o texto nos mostrando que é possível pensar uma cidade onde todos podem ajudar a solucionar problemas, onde as pessoas modifiquem seus hábitos de não envolvimento e de não participação. Para a autora essas mudanças começam na integração entre escola e cidade.
A autora destaca que é imprescindível que cada escola discuta e construa seu projeto educativo com ações integradas com vistas à valorização de trabalhos pedagógicos em grupo e a ampliação de tempo, territórios e oportunidade educacionais. Destaca ainda que o Programa Mais Educação tem produzido subsídios para o debate e a reflexão acerca do tema, bem como a proposta de combate às desigualdades socioculturais, sendo assim, o Programa Mais Educação se revela como uma estratégia para a construção de um novo paradigma de educação integral, o que transformará a educação e o contexto das cidades.
Contudo, Faccin (2010) traz para a discussão a importância de uma cidade educadora para que a integração e as mudanças aconteçam. Neste sentido, a autora salienta que se faz necessário uma gestão democrática e participativa onde os objetivos sejam alicerçados em uma intencionalidade educativa das políticas públicas. Neste contexto, a escola integrada com os espaços públicos da cidade (ruas, parques, praças, museus e etc.) promove a participação urbana infantil onde o conhecimento, a ocupação, a intervenção e a participação nos espaços e equipamentos urbanos pelas crianças resultarão em uma corrente de integração capaz de dar sentido ao cotidiano urbano dos alunos.
Para tanto, as chamadas “cidades educadoras” são cidades que promovem alternativas de práticas educativas que podem garantir a participação em sua integralidade, sendo assim, promove a participação da comunidade em todas as ações da cidade, sejam em questões sociais e econômicas, sejam em questões de educação, política ou cultural, o que contribuirá para a formação integral dos alunos em mais tenra idade.
Faccin (2010) fecha o texto nos mostrando que a educação integral é a relação resultante de uma nova lógica de poder, de colaboração solidária, na qual a escola e a cidade lutam pela democratização dos espaços, inclusão social e respeito à diversidade social e cultural que culmina na produção de conhecimento significativo para os alunos e comunidade.
Textos como este tem nos aguçado o interesse, curiosidade e desejo em aprender, cada vez mais, sobre a educação integral e os pontos da atuação pedagógica como parte para uma atuação inovadora nos ambientes educacionais, somos Marizete Paiva de Sousa Sales e Nádia Pereira da Silva Almeida, educandas do Curso de Educação Integral e Integrada pela Universidade Federal de Goiás – UFG.

Referência:
FACCIN, D. F. A escola. Ed. Funape. Goiânia, 2010.

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