Resenha
Por Marizete Paiva de
Sousa Sales
Nádia Pereira da
Silva Almeida
O
texto a ser resenhado é o módulo sete do volume dois dos livros do curso de
aperfeiçoamento em Educação Integral e Integrada.
A
autora é professora da Fundação Universidade Estadual de MS, graduada em
Ciências com habilitação em Física, pela Universidade de Ijuí e mestre em
Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e nos apresenta um
texto que mostra a importância da integração entre escola e cidade para o desenvolvimento
da cidadania e da formação integral dos alunos.
Faccin
(2010) começa o texto nos mostrando que é possível pensar uma cidade onde todos
podem ajudar a solucionar problemas, onde as pessoas modifiquem seus hábitos de
não envolvimento e de não participação. Para a autora essas mudanças começam na
integração entre escola e cidade.
A
autora destaca que é imprescindível que cada escola discuta e construa seu
projeto educativo com ações integradas com vistas à valorização de trabalhos
pedagógicos em grupo e a ampliação de tempo, territórios e oportunidade
educacionais. Destaca ainda que o Programa Mais Educação tem produzido
subsídios para o debate e a reflexão acerca do tema, bem como a proposta de
combate às desigualdades socioculturais, sendo assim, o Programa Mais Educação
se revela como uma estratégia para a construção de um novo paradigma de
educação integral, o que transformará a educação e o contexto das cidades.
Contudo,
Faccin (2010) traz para a discussão a importância de uma cidade educadora para
que a integração e as mudanças aconteçam. Neste sentido, a autora salienta que
se faz necessário uma gestão democrática e participativa onde os objetivos
sejam alicerçados em uma intencionalidade educativa das políticas públicas.
Neste contexto, a escola integrada com os espaços públicos da cidade (ruas,
parques, praças, museus e etc.) promove a participação urbana infantil onde o
conhecimento, a ocupação, a intervenção e a participação nos espaços e
equipamentos urbanos pelas crianças resultarão em uma corrente de integração
capaz de dar sentido ao cotidiano urbano dos alunos.
Para
tanto, as chamadas “cidades educadoras” são cidades que promovem alternativas
de práticas educativas que podem garantir a participação em sua integralidade,
sendo assim, promove a participação da comunidade em todas as ações da cidade,
sejam em questões sociais e econômicas, sejam em questões de educação, política
ou cultural, o que contribuirá para a formação integral dos alunos em mais
tenra idade.
Faccin
(2010) fecha o texto nos mostrando que a educação integral é a relação
resultante de uma nova lógica de poder, de colaboração solidária, na qual a
escola e a cidade lutam pela democratização dos espaços, inclusão social e
respeito à diversidade social e cultural que culmina na produção de conhecimento
significativo para os alunos e comunidade.
Textos
como este tem nos aguçado o interesse, curiosidade e desejo em aprender, cada
vez mais, sobre a educação integral e os pontos da atuação pedagógica como
parte para uma atuação inovadora nos ambientes educacionais, somos Marizete
Paiva de Sousa Sales e Nádia Pereira da Silva Almeida, educandas do Curso de
Educação Integral e Integrada pela Universidade Federal de Goiás – UFG.
Referência:
FACCIN,
D. F. A escola. Ed. Funape. Goiânia, 2010.
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